terça-feira, 20 de setembro de 2016

Ninando Nefetindo Nativizando para entender

Como escrevi antes, mais precisamente há uma semana, escolhi para narrar esta história, nomes expressivos, mesmo que todas as criaturinhas mencionadas se pareçam idênticas e sem personalidade marcante. [CONTINUA AGORA!] Eram seis os nomes do sexo feminino e mais seis nomes do sexo masculino. Só que não, não tenho base para falar delas, quanto mais para batizá-las com nomes próprios! Muito menos sei o que são... Não temos nenhuma ligação... São coisinhas tão minúsculas... mas será que debaixo da terra elas são maiores? Movem placas, fazem o chão tremer? Se são quase aliens, elas-eles têm sexo? "As espécies assexuadas não misturam os seus genes por recombinação, por isso espera-se que acumulem perigosas mutações ao longo dos tempos. Estas espécies extinguem-se mais depressa que outras. Não costumam persistir durante muito tempo, ao longo da linha evolucionária de tempo", afirmou certa vez um cientista. As rainhas da espécie 'Mycocepurus smithii' reproduzem-se sem fertilização e os machos estão ausentes durante a reprodução. Reproduzem-se e vivem sem fazer sexo? Me parece que o alimento é a maior pulsão delas-deles. Sexo deve ser um esbarrão. Uma troca de olhares. Afinal, "a cada novo alimento encontrado, esse achado é comunicado e compartilhado entre as companheiras de ninho. A cooperação entre elas é parte de sua sobrevivência." Ou seja, é um grande evento encontrar um pedacinho de qualquer coisa pelo caminho e em seguida, carregar e compartilhar o treco, o trequinho. Férteis ou inférteis, rainhas ou operárias, isso varia conforme o tipo e a quantidade de alimento que elas recebem na fase larval. Desisto de nomes, elas não entenderiam. E nem a gente! Somente um vídeo para explicar como elas são estranhas e como nós, seres humanos, não chegamos nem aos pés, diante de tanta complexidade e tanto enigma que as fazem marchar em linha reta, desde o acasalamento até a sobrevivência, e que poucas respostas temos para a sua existência. Isso porque não falamos ainda de gafanhotos, nem de louvadeuses, nem das esperanças:

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