terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Meninas que pintam e fazem arte

quarta-feira, 21 de julho de 2021

O QUE TEMOS PARA A JANTA HOJE ?!!!

quarta-feira, 8 de julho de 2020

O amor em tempos de isolamento

Como se relacionar intimamente quando se está sozinho num imóvel? (indagam as três garotas que dividem um apartamento). Como abraçar e beijar as pessoas que mais amamos ou como conviver e morar juntos agora numa casa? (quem pergunta é a Nat). A pandemia do vírus corona se intensificou e cumprimentar nossos colegas e vizinhos de longe virou uma nova regra na sociedade. São tempos de reflexão e de desejos incubados. A tal da nova realidade. Para melhorar o astral, o melhor a fazer é usar a criatividade conversando por mensagens de voz ou trocando fotos e vídeos.(falou a Nefe). Os mais tímidos se retraem, se inibem e continuam vivendo bem ou mal nesses tais dias de isolamento. Já aqueles mais ousados, ah, esses procuram sair da conformidade e da mesmice, se atrevendo a usar apetrechos e também a utilizar outros meios eletrônicos tipo webcams, tanto em computadores quanto em celulares para não caírem no tédio. É difícil se manter equilibrado e com os hormônios em dia neste cenário que caiu sobre nossos pés e dentro de nossos lares? Sim! Porém, a criatividade sempre salvou e salvará a humanidade! (palavras da Nina, a mais nova das meninas).

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Ninando Nefetindo Nativizando para entender

Como escrevi antes, mais precisamente há uma semana, escolhi para narrar esta história, nomes expressivos, mesmo que todas as criaturinhas mencionadas se pareçam idênticas e sem personalidade marcante. [CONTINUA AGORA!] Eram seis os nomes do sexo feminino e mais seis nomes do sexo masculino. Só que não, não tenho base para falar delas, quanto mais para batizá-las com nomes próprios! Muito menos sei o que são... Não temos nenhuma ligação... São coisinhas tão minúsculas... mas será que debaixo da terra elas são maiores? Movem placas, fazem o chão tremer? Se são quase aliens, elas-eles têm sexo? "As espécies assexuadas não misturam os seus genes por recombinação, por isso espera-se que acumulem perigosas mutações ao longo dos tempos. Estas espécies extinguem-se mais depressa que outras. Não costumam persistir durante muito tempo, ao longo da linha evolucionária de tempo", afirmou certa vez um cientista. As rainhas da espécie 'Mycocepurus smithii' reproduzem-se sem fertilização e os machos estão ausentes durante a reprodução. Reproduzem-se e vivem sem fazer sexo? Me parece que o alimento é a maior pulsão delas-deles. Sexo deve ser um esbarrão. Uma troca de olhares. Afinal, "a cada novo alimento encontrado, esse achado é comunicado e compartilhado entre as companheiras de ninho. A cooperação entre elas é parte de sua sobrevivência." Ou seja, é um grande evento encontrar um pedacinho de qualquer coisa pelo caminho e em seguida, carregar e compartilhar o treco, o trequinho. Férteis ou inférteis, rainhas ou operárias, isso varia conforme o tipo e a quantidade de alimento que elas recebem na fase larval. Desisto de nomes, elas não entenderiam. E nem a gente! Somente um vídeo para explicar como elas são estranhas e como nós, seres humanos, não chegamos nem aos pés, diante de tanta complexidade e tanto enigma que as fazem marchar em linha reta, desde o acasalamento até a sobrevivência, e que poucas respostas temos para a sua existência. Isso porque não falamos ainda de gafanhotos, nem de louvadeuses, nem das esperanças:

terça-feira, 13 de setembro de 2016

O livro de Nat Gel

Elas estão por toda a parte. Já formaram o seu exército. Muito se fala sobre invasões bárbaras, terroristas, aliens se aproximando, descendo de seus discos, das luzes, de suas naves redondas, rotundas, dos objetos voadores não identificados, de seres de outro planeta, mas... Não se olha a Terra. Terráqueos costumam só prestar atenção no passado. Dinossauros, mamutes, pés grandes e outros animais de enorme porte. Ou, por vezes olham para o futuro, preveem algo que virá do céu, num momento Torres Gêmeas, distraídos pra morte, quando todo mundo menos esperar. E no presente tem mistério. Tem coisa. Tem fumaça. Tem fogo. Tem agito. Tem ar, água, terra, quantidade, abundância, números, respiros, expiros, inúmeros seres caminhando, saindo de buracos, túneis, coexistindo conosco; não bípedes, nem quadrúpedes, não médios, nem grandes. Pequenos. Voam? Sim. Andam? Também. Têm olhos? Claro. Percepção aguçada? Ainda mais. Estratégias? Como não?! Nós, humanos, os menosprezamos por serem facilmente eliminados? Creio que sim. Mas eles ou elas se reforçam. Já criaram um batalhão. Enquanto olhamos para os céus de toda a parte do planeta, da América do Norte à Oceania, contamos as estrelas e as estudamos, observamos a diversidade de constelações vagando pelo infinito. Concluímos as tantas descobertas, que damos nomes, visualizamos o horizonte com lunetas, visitamos planetários, instalamos bases em desertos silenciosos mundo afora, paramos para aguardar a chegada de algum novo ou velho cometa, enviamos espaçonaves, foguetes, aviões- caça, balões, pipas, qualquer coisa que voe e que chame a atenção do território pisante para o celestial. Apontamos para as nuvens e, enquanto isso... Elas estão aqui embaixo, por toda a parte. O que são elas? Por que demos um nome feminino a elas? Moramos no Brasil e nossa língua é portuguesa. Em outras culturas, suas variações são outras, porém, todas iguais em determinações. São orientadas. Disciplina e perseverança são boas palavras para defini-las rapidamente. Se formos dar nomes aos bois, diria que são em maior número que o gado. Não estão aqui para nos darem alimento, talvez apenas alguns países com escassez as consumam. Mas elas consomem noite e dia os restos e rastros que deixamos por toda a nossa passagem. Emitem som? Não as ouvimos. Exalam cheiro? Não conseguimos sentir. Quando morrem, será que ressuscitam? Não sabemos. São discretas, porém, e por tudo isso, são poderosas. Talvez a única coisa que não saibam fazer seja dançar, como outros seres de aproximada espécie demonstram ao voar ou a rodopiar no chão. Elas nos machucam? Ainda não. Não possuímos a capacidade de imaginar ou de estudar o que elas podem estar criando no subterrâneo. Acha que eu penso que elas são aliens? Sim, admito que tenho uma vaga impressão. Ligeiramente me pego durante a manhã ou a madrugada observando sua marcha. Estão sempre em equipe, com suas antenas invisíveis a olho nu, caçando o que os humanos e outros animais deixam pelo caminho; seja fora ou dentro de um ambiente, lá estão elas, ligadas. Vivem num ritmo contínuo e acelerado. Posso dar nomes de pessoinhas para este forte exército, escolhendo aleatoriamente seis machos e seis fêmeas para contar a história de uma batalha. As gladiadoras e os arqueiros trabalhando sem armas, somente com o corpinho frágil, onde qualquer peteleco humano, ou quaisquer pisadas de filhotes ou de púberes animais, em segundos podem destruí-las. Mas depois de aniquiladas, elas ressuscitam? Vai saber... Portanto, escolhi para narrar esta história, nomes expressivos, mesmo que todas se pareçam idênticas e sem personalidade marcante. [CONTINUA NA PRÓXIMA SEMANA]

terça-feira, 9 de agosto de 2016

O perigo de andar com gente que usa bota

Nat, Nefe e Nina passeiam pelo fabuloso mundinho das asas de dragões, águias, penas de galinhas e caudas de serpentes. Uma aventura um tanto sinistra, pra dizer o mínimo... Alguma tia ou avó comentou com as moças: "Me orgulho de ter conquistado a clareza de atitude e a limpeza de caráter. O Brasil está essa bagunça pelo fato de existirem pouquíssimas pessoas que agem com o intuito de resolver, esclarecer, mas sim com o intuito de denegrir ou encobrir as verdades e mentiras do dia a dia." Sábia tia... Inteligente avó... Dizem as más línguas que agosto é o mês do desgosto. E as boas línguas, o que dizem? Segundo relatos, Nat, uma garota no auge dos vinte e poucos anos, passou por situações desagradáveis ao fazer amizades na balada paulistana. Eis trechos de um diálogo revelador com uma colega que frequentava os mesmos lugares de perfumados ares: " - Menina! Pelo visto estamos na mesma fase... das descobertas de gente chinfrim em nossas vidas! Eta ferro! Queria falar com você! Só pra tirar uma dúvida. - Oi! Pode falar! - Você também teve problemas com a Cara de Cão? Acho que sim... Olha, que criatura mais ordinária... perigosa e infeliz... não meto meus pés mais em nenhum lugar que esta cidadã aparecer. - Nossa! Por que? - Ela é tão ridícula, está me difamando e fazendo a cabeça das amigas para virarem minhas inimigas.... Uma tremenda falta do que fazer, falta de noção, de amor ao próximo, de reza, falta de tudo, inclusive de amor próprio... pois tem problemas com homens. Claro!... Vive de disputas infantis. Eu hein, que puta! - Puta é pouco! Ela simplesmente não se enxerga, não vale a roupa de baixo que usa, nem a carne que come, detona todas as amigas e agora está usando o que disse delas contra mim... Anteontem ligou uma baranga de cabelos bagaço de laranja a mando da dita cuja, pra tirar satisfações, ahahaha, pode isso? Beira ao ridículo. Por isso perguntei se você também teve dores de cabeça com esta criatura... Quando nos encontramos no chá de panela da Rafaela, ficou no ar alguma coisa de atrito entre vocês duas. Imagino que deva ser igualmente por causa de homens... Esses fracos. - Não tive problema com ela, mas sei que devo tomar cuidado. Também sinto um clima pesado no ar, percebo que ela não me convida para sair e quando me encontra na noitada, me olha de cima a baixo invejando do cabelo até a bota. - Você usa bota? Que má! Vai ver a mijona te acha bonita e só pode ser concorrência forte pra ela. De bota! De couro ou de vinil? Isso acontecia entre nós duas; sempre que eu arrumava um cara interessante, estava de bota. E lá vinha ela dando em cima do carinha que eu estava... até que uma hora o caldo ferveu. E as botas entraram em ação. Chutei. Cansei. Tomei. Levei. Chega de passar sempre por isso... Não foi uma, nem duas, nem três vezes... Foram pra lá de meia dúzia! De chutes e pontapés na canela dela... daquela cadela. - Ihhhh, não se avexe, magrela! Esse papo de bota já deu! Eu uso Cavalli, dou pro Roberto e se atravessar meu caminho, meto uma banda pra mostrar quem manda. Acabo de vez com essa praga tagarela que rouba os machos que não são dela. Se eu fosse você, usava uma Prada preta e jogava essa perdida pela janela. Pra deixar banguela e quebrar logo a canela, dava um coice nela!

sábado, 4 de junho de 2016

O Bote

Esse eterno desejo de escrever. De falar. De se indignar. Vem aos 15, vem aos 20, vem aos 30, aos 35, aos 40. Vem até antes disso. Pode ter vindo aos 12, aos 10, aos 11, aos 5, aos 7 e... Virá. Se virá! Será quando menos se esperar? Da onde ninguém ou de onde todo mundo imagina?... Como a música que fala sobre Cura. Cantada por Lulu. Vista por Nina. Revista por Nat. Ouvida e lida por Nefertiti. Da tumba egípcia ou do pó brasileiro? Não sei. Sabemos? Saberemos escrever, dizer, ouvir, calar, sentir, cheirar, tatear, ver, apalpar, degustar, saborear... Pergunte a todas as sensações. Até que virem pó. Porque é da poeira que tudo vai e vem. Cósmica ou terráquea. Papiro ou pedra... papel, tesoura. Garrafa de vidro com bilhetinho escrito, lançado ao mar.