sábado, 19 de setembro de 2009

Falando mal de Fernanda Young

Descubra se é Nat, Nina ou Nefe quem vos fala.(Mas na verdade, sou eu, claro, revestida de uma de minhas personagens):
Hoje estou a fim de falar mal... falar mal de Fernanda Young.
Eu admirava essa mulher.
Hoje em dia eu a abomino.
Assisto ao seu programa "Irritando Fernanda Young" no canal GNT só para perceber suas falhas e neuroses. Todas mal trabalhadas, despejadas e desajustadas, esboçadas em cada ação e reação dela diante de si mesma, do entrevistado(a) e da câmera que vos filma.
Esta mulher pra mim é uma fraude!
Casada com Alexandre Machado, um gênio na escrita e no roteiro, acho agora que ela se camufla nele, se esconde por trás desse, que deve ser seu maior mestre, e aparece como uma sombra, ou melhor, ao contrário, como uma figura iluminada, representativa dele, que por sua vez, não se mostra, mesmo sabendo que está por trás de tudo.
Ela é uma farsante.
Engana bem, mas por pouco tempo.
Sua máscara cai sem que ela mesma perceba quando, ao interagir com seus entrevistados, faz uma pequena sessão de análise para revelar na verdade, ela mesma.
Foi o que vi durante sua entrevista com a cantora tatuada, roqueira e bahiana, Pitty.
Ali, à vontade, sentada ao lado de Pitty, fazendo perguntas e dando também respostas, parece Fernanda ter se identificado. Talvez pela enorme quantidade de tatuagens espalhadas por todo o corpo e pelas atitudes fortes e olhares fulminantes que Pitty deixa, porque é natural dela, transparecer.
Fernanda Young se sentiu ou quis se sentir igual, idêntica, irmã. Mas não é.
Pitty revelou na entrevista que já trabalhou e fez de tudo para tirar uns trocados antes de se tornar famosa, disse que já trabalhou com vendas, que era uma ótima vendedora, das mais exemplares e que tem até diploma de vendedora, que na época era exigido. Falou que só não trabalhou mesmo como puta, porque de resto já havia feito quase tudo.
Fernanda Young se empolgou ao saber do diploma da pop star brasileira em vendas.
E, na mais inocente das suas reações, revelou que não possui diploma em nada.
Nada, nada, nada.
Ainda teve coragem de falar que não terminou nem o segundo grau, que abandonou mesmo!
Achei depois desta revelação, que Fernanda Young não passa de uma mulher tremendamente preguiçosa, pois já era tempo dela estar senão fazendo, terminando algum curso superior ou um outro curso qualquer, mesmo que o diploma não seja reconhecido, como muitos já não o são e nem vamos entrar nessa questão agora...
Petulância dela revelar isso, pois denigre todos os lugares por onde ela já passou, seja em vários programas de TV, seja nos livros, em sua literatura, que aliás, depois dessa, se havia em mim algum tipo de curiosidade sobre seus escritos, acabou de morrer. Não quero mais saber de ler nada que venha desta figura bisonha e bizarra. Imagina o que ela tem para oferecer ao leitor... Nada, nada, nada, nada! Nada além de suas infinitas neuroses mal resolvidas e cuspidas na telinha, e vai ver por isso, aí está a graça encontrada nela, pois era assim que eu a via, engraçada e o pior... inteligente!
Eu realmente estava enganada. Ela não passa de uma histérica pedindo ajuda, mas ajuda se pede dentro de um consultório durante uma sessão de análise, seja freudiana, lacaniana, reichiana, junguiana, etc.
Ainda assim, diante dessas constatações, continuo a ver seus programas de TV, pois sei que por trás dela sempre haverá o Alexandre Machado. Talvez sem ele, ela decline.
Logo, ele é a ponte, é o sustento dela, e ao mesmo tempo, ele também precisa dela para se mostrar, já que não gosta de aparecer.
Pois bem, é uma troca e acho até que é uma troca justa. Cada um no seu papel, ele de mestre contido, ela de aluna espevitada. E no final dá tudo certo.
Menos a minha admiração por ela.
Essa não dá mais certo.
Mas não vai ser por isso que vou deixar de gostar de "Os Normais".
Essa é uma obra-prima que merece respeito, construída e muito bem-feita com ou sem diploma.
Mas, fora isso, Fernanda, vai estudar vai, vagabunda!
Deixa de ser preguiçosa!

Nenhum comentário :